domingo, 13 de março de 2011

Reeducação Alimentar, primeiro passo para uma vida saudável!

A mudança de hábitos não é fácil. É uma tarefa que requer esforço e disciplina, mas é possível. Quando o objetivo maior é a saúde, a prevenção de doenças e o melhor aproveitamento do organismo, o esforço vale a pena.
A principal coisa que devemos aprender sobre reeducação alimentar é que não consiste em deixar de comer tudo o que gosta e passar a comer somente frutas, verduras, legumes e alimentos light. Muito pelo contrário, é aprender que você pode comer tudo, mas sem exageros e de forma equilibrada. A reeducação alimentar significa mudar o estilo de vida, o que não é fácil, pois exige força de vontade e perseverança.
Como há necessidade de mudança, as pessoas tendem a desanimar quando o assunto é dieta, pois hábitos já incorporados são difíceis de abandonar. Há uma resistência natural, abandonar antigos costumes, aprendidos na maioria das vezes na infância e começar a mudar os hábitos alimentares. Durante a infância, aprendemos o que e como devemos comer com nossos pais e pessoas da nossa convivência, nem sempre alimentos saudáveis.
É necessário analisar os próprios hábitos alimentares, observando o que está certo e o que está errado. Comer apenas quando sentir fome, procurar distinguir a fome, da vontade de comer. A fome não é gerada no estômago e, sim, no cérebro. É o cérebro que dá ao indivíduo a sensação de fome e saciedade. A vontade de comer quando se está de “barriga cheia” é apenas para suprir uma necessidade emocional quando sentimos raiva, tristeza, alegria, solidão e fazemos desses motivos uma necessidade de comer, fazendo da comida uma recompensa. Isso é um processo que requer atenção.
Aqui vão algumas dicas para quem quer melhorar os hábitos alimentares:
1. Jejum Prolongado:
Dietas radicais à base de jejum podem tornar mais sofrido o processo de emagrecimento e dificultar a manutenção da perda de peso, portanto evite os jejuns, procure se alimentar de três em três horas.
2. Qualidade:
Preste atenção na qualidade da sua refeição: sempre que possível, dar preferência aos alimentos naturais em lugar dos processados industrialmente à base de aditivos químicos. O organismo tem dificuldade em assimilar e excretar componentes sintéticos, que vão se acumulando no corpo e causando doenças.
3. Quantidade:
Em relação a quantidade, a dica é simples: levantar da mesa satisfeito, mas nunca com o estômago completamente cheio. Evitar repetir o prato.
4. Mastigação:
É muito importante lembrar-se da mastigação correta, a indicação é ter tempo para as refeições. Não consumir líquidos durante as refeições e evitar excessos de sal e açúcar,o sal, embora não forneça calorias, estimula um consumo excessivo de outros alimentos.
5. Água:
Não esqueça de tomar bastante água ao longo do dia, este é um hábito que traz infinitos benefícios à saúde e não engorda, pois a água pura não tem calorias.
6. Combinações:
Lembre- se também das combinações alimentares, porque a digestão é uma das funções do corpo humano que mais consome energia . Procure sempre adicionar alimentos de origem vegetal (legumes, frutas e verduras) nas suas refeições, inclusive nos pequenos lanches.
7. Ocasiões especiais:
Nos finais de semana e em ocasiões especiais na casa de amigos, em festas e restaurantes, procurar as opções que possam trazer benefícios. Sempre é possível fazer boas escolhas.
8. Atividade Física:
Pratique alguma atividade física, algo que lhe dê prazer, isso é essencial para que você consiga mantê-la e não desistir. Lembre-se de consultar um cardiologista antes de dar início a sua atividade para se assegurar das suas condições físicas.
As dietas fazem sucesso por um período curto e emagrece momentaneamente , ao passo que com a reeducação alimentar( mudança dos hábitos), você consegue atingir e manter o seu peso ideal por toda sua vida e o que é mais importante com muita saúde,  sem passar fome e comendo de tudo moderadamente..
O ideal é que o processo seja feito individualmente e com orientação de uma nutricionista, pois uma recomendação pode ser adequada para uma pessoa, mas não será para outra. Deve-se levar em conta o estilo de vida, assim como a presença de doenças pré-existentes.