segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Personal Diet: saiba mais sobre este profissional!

Mesmo com a correria dos dias de hoje, nunca foi tão fácil conseguir ter, e principalmente manter, uma alimentação saudável. Assegurar hábitos benéficos à saúde do corpo tornou-se uma questão de bem estar e qualidade de vida, graças à ajuda de um profissional que vem ganhando espaço na atualidade: o Personal Diet.
Hoje, devido ao mundo globalizado e a falta de tempo para se dedicar a alimentação, as pessoas comem sem prestar atenção e em qualquer lugar, gerando maus hábitos e erros alimentares.
O Personal Diet tem a atribuição de promover a reeducação alimentar ajudando na aquisição de hábitos mais saudáveis para toda família, atletas e interessados em manter a boa forma. Ele elabora desde cardápios especiais até organização da geladeira e compras no supermercado e ajuda o cliente a preparar alimentos que o organismo realmente precisa. Dessa forma, podendo evitar doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, dislipidemias, entre outras. O Personal Diet é um profissional nutricionista capacitado para realizar a avaliação e orientações nutricionais para o paciente em sua casa ou trabalho.
A presença física deste profissional tão próximo ao cliente/paciente dá confiança e determinação para melhor adesão ao planejamento alimentar.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Soluções rápidas de emagrecimento: um alerta!

A procura por dieta milagrosa também tem sido um caminho buscado por uma parcela da população. Dietas que priorizam um nutriente em detrimento de outros, dietas que restringem severamente o consumo energético, bem como os jejuns prolongados, representam também um risco para a saúde. Por não serem elaboradas com um cardápio balanceado, tais dietas, na maioria dos casos, promovem a perda de massa muscular e água, eletrólitos, minerais e perda de peso, porém de pouca gordura. Além disso, dietas muito restritas são de difícil adesão por um longo período.
Motivados pela esperança de perda de peso em pouco tempo, muitas pessoas recorrem a estes tipos de procedimentos, muitos deles veiculados pela mídia.
Essa mesma linha de pensamento tem levado ao uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer. Cabe ressaltar que no país vêm aumentando as vendas, sem prescrição médica, de moderadores de apetite, laxantes, diuréticos, hormônios, produtos manipulados. Tanto os usuários como os profissionais devem ser alertados que muitos destes medicamentos, depois de alguns meses, perdem seu efeito, fazendo com que as pessoas, na maioria das vezes voltem a engordar, podendo levar a outros efeitos prejudiciais a saúde. Além disso, esses remédios podem provocar insônia, taquicardia, aumento da pressão arterial, lesão de válvula cardíaca e até quadros psicóticos.
Segundo a OMS, a terapia medicamentosa deve ser utilizada somente em pacientes obesos de alto risco sob supervisão médica.
Ter preocupação com a saúde e com o corpo é uma atitude bastante saudável. No entanto buscar metas inatingíveis pode gerar grande frustração. É importante lembrar que, na perspectiva da promoção da saúde, as diferenças precisam ser respeitadas e as comparações, evitadas. Não faça dietas absurdas, pois você pode ter varias complicações futuras.

Fonte: Ministério da Sáude: Caderno de atenção básica- n. 12.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

"A Saúde é teu maior bem".
(César Jihad)

Alimentos modulam processos inflamatórios no sobrepeso

Estudo revelou que a suplementação de componentes alimentares com propriedades anti-inflamatórias modula a inflamação, estresse oxidativo e metabólico de indivíduos com sobrepeso. Estes efeitos foram detectados por uma abordagem nutrigenômica, através de análise em larga escala da expressão gênica, proteínas e metabólitos no sangue, urina e tecido adiposo.
Foram selecionados 36 homens, saudáveis com índice de massa corporal (IMC) entre 25,5 e 35,0 kg/m2, e baixo grau de inflamação, com concentração de PCR de 1-10 mg/L.
O objetivo foi investigar os efeitos anti-inflamatórios induzidos pela intervenção nutricional em homens com sobrepeso, que apresentavam leve aumento das concentrações de proteína C-reativa (PCR). Portanto, foram suplementados compostos potencialmente eficazes destinados a atuar na redução da inflamação.
O tecido adiposo é fundamental para o estado inflamatório associado com a obesidade. Os adipócitos secretam adipocinas pró e anti-inflamatórias, incluindo o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa), interleucina-6 (IL-6) e adiponectinas anti-inflamatórias. A redução de adiponectina e aumento da proteína C-reativa (PCR) estão associados a doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
A suplementação foi denominada de AIDM (Antiinflammatory Dietary Mix), que consistiu de óleo de peixe, extrato de chá verde, resveratrol, vitamina E, vitamina C e extrato de tomate.
A redução do estado inflamatório pode prevenir a ocorrência de distúrbios e doenças relacionadas ao sobrepeso. Muitos componentes de alimentos apresentam propriedades anti-inflamatórias e/ou antioxidantes. A dieta mediterrânia contém vários destes compostos e tem sido associada com redução de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Esses alimentos contêm altos teores de polifenóis, vitaminas, ácidos graxos insaturados, e carotenóides.
Após suplementação com AIDM houveram mudanças nas respostas relacionadas ao metabolismo lipídico e doenças metabólicas. A maior parte dessas alterações foi sobre a resposta inflamatória, estresse oxidativo (produção de espécies reativas de oxigênio), e o metabolismo lipídico.
"A nossa abordagem permitiu a detecção de múltiplos efeitos sobre a saúde através da mistura de componentes dietéticos em indivíduos com sobrepeso. Além disso, as alterações na expressão de genes, proteínas e metabólitos induzida pela AIDM pareceram ser consistentes. Isso pode vir a ser uma vantagem adicional da abordagem nutrigenômica em estudos de intervenção humana, o que permite a alta sensibilidade na detecção de alterações fisiológicas múltiplas”, concluem os autores.
Fonte: nutritotal.com.br


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

História do Nutricionista no Brasil

  No cenário mundial, a emergência do campo da Nutrição, seja como ciência, política social e/ou profissão, é um fenômeno relativamente recente, característico do início do século XX. Entretanto, é possível sustentar que as condições históricas para a constituição deste campo científico, acumuladas ao longo da história da humanidade, foram estimuladas a partir da revolução industrial européia, ocorrida no século XVIII, e desencadearam-se entre 1914 e 1918, quando ocorreu a Primeira Guerra Mundial. Neste sentido, no período entre as duas Guerras Mundiais, tanto em países da Europa (Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Dinamarca, entre outros), como da América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e, posteriormente, da América Latina (Argentina e Brasil), foram criados os primeiros centros de estudos e pesquisas, os primeiros cursos para formação de profissionais especialistas e as primeiras agências condutoras de medidas de intervenção em Nutrição.
No Brasil, segundo apontam alguns estudos, a Nutrição teria emergido no decorrer dos anos 1930-1940, como parte integrante do projeto de modernização da economia brasileira, conduzido pelo chamado Estado Nacional Populista, cujo contexto histórico delimitou a implantação das bases para a consolidação de uma sociedade capitalista urbano-industrial no país. Entretanto, é preciso registrar que, desde a segunda metade do século XIX, o saber sobre a alimentação da população brasileira começou a despontar de forma mais sistematizada, dentro do campo do conhecimento médico, através das teses apresentadas às duas faculdades de Medicina (Bahia e Rio de Janeiro) existentes até então no país.
Há cerca de setenta anos emergia no Brasil a profissão de nutricionista. Àquela época, frente à tortuosa tarefa de construção da nacionalidade brasileira e de implantação das bases para a consolidação de uma sociedade capitalista urbano-industrial, o principal desafio que se colocava a este profissional era a superação do perfil epidemiológico nutricional daquele contexto, caracterizado sobretudo pelas doenças carenciais (desnutrição protéico-calórica, hipovitaminose A, pelagra, anemia ferropriva, etc.), associadas às condições de "subdesenvolvimento", de pobreza, de fome, de desigualdades regionais. Nos dias atuais, àquele perfil epidemiológico sobrepuseram-se as doenças nutricionais degenerativas (obesidade, diabetes, dislipidemias, etc.), associadas às condições de "desenvolvimento" e de "modernidade" existentes no país e, assim, novos dilemas e desafios são apresentados aos nutricionistas.
Os avanços quantitativos e qualitativos conquistados pela categoria ao longo destas setes primeiras décadas de mobilização, organização e luta em busca de legitimidade, autonomia e identidade profissional são evidentes. Dentre estas conquistas pode-se destacar a sensível ampliação dos campos de atuação profissional, fato gerador de um crescente processo de especialização/divisão do objeto de trabalho/estudo do nutricionista e, conseqüentemente, de uma melhor qualificação das suas habilidades e competências técnico-científicas.

Fonte: Revista de Nutrição, vol. 15, n. 2.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Seminário defende redução de sódio nos alimentos

"O excesso de sódio na dieta dos brasileiros tem sido tema constante de discussão entre os profissionais da saúde, principalmente, em virtude das doenças decorrentes de sua ingestão.

Em dezembro, a Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGPAN/DAB/SAS/MS) promoveu o II Seminário de Redução de Sódio no Brasil, que discutiu a necessidade de se construir o modelo brasileiro para a redução do consumo de sódio nos alimentos processados e na alimentação realizada fora de casa e contou com a participação do CFN, representado pela conselheira Marta Evangelista.

A coordenadora geral da CGPAN, Ana Beatriz Vasconcelos, destacou como avanço neste processo a construção do Plano Nacional para a Redução do Consumo de Sódio, que tem como objetivo reduzir o consumo para 5 gramas de sal/dia (1 colher de chá), até 2020 ? o brasileiro consume cerca de 13 gramas de sal por dia.

Para tanto, serão desenvolvidas várias ações educativas e de comunicação, como a utilização de campanhas nacionais de vacinação para divulgar o tema e informações sobre alimentação saudável.

Todas as ações visando a redução da ingestão de sódio/sal serão monitoradas. Um dos propósitos é desenvolver um sistema de vigilância nacional, com a apresentação periódica de informes sobre a evolução do consumo e para identificar os níveis de consumo sódio/sal pela população e as principais fontes de sal na dieta.

Outro passo importante é a revisão dos regulamentos nacionais de fortificação de sódio (iodo) para que estejam em consonância com o consumo de sal recomendado bem como dos padrões de identidade e qualidade (PIQs) de produtos de origem animal, estabelecendo limites de adição de sódio.

As propostas apresentadas no II Seminário serão apresentadas aos setores governamentais afetos (saúde, educação, agricultura, indústria, comércio e agências regulatórias) e às lideranças nacionais em saúde pública para que sejam aprovadas e colocadas em prática. A CGPAN pretende, ainda, criar uma agenda de discussão do tema na Câmara Setorial de Alimentos da Anvisa e fortalecer o debate com a Organização Pan-americana para a prevenção das doenças cardiovasculares nas Américas.

Outras ações

Dados do IBGE confirmam o aumento de quase 30% das despesas dos brasileiros com alimentação fora de casa, o­nde se encontram a maior quantidade de alimentos com excesso de sódio. Um acordo firmado entre a Anvisa e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos (Abia) promoveu a redução de sódio nos alimentos industrializados a partir de 2008.

No Congresso Nacional, a ofensiva está expressa no Projeto de Lei do Senado nº 495, de 2007, que institui normas básicas sobre alimentos, para estabelecer limites máximos de sódio para os produtos alimentícios".
Sem dúvida nenhuma as campanhas de comunicação irão contribuir para mais esclarecimentos, de que, o uso em excesso do sódio, pode trazer diversos riscos a saúde.


fonte: CFN

Você sabe o que é Leptina?

A obesidade é considerada atualmente um problema de saúde pública, apresentando alta prevalência e incidência, podendo desencadear doenças como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, neoplasias, disfunção da vesícula biliar, artrite e disfunções endócrinas. Diversos fatores estão envolvidos no desenvolvimento da obesidade, tais como psicológicos, ambientais, comportamentais, dietéticos, endócrinos e metabólicos. Um novo fator vem sendo explorado, desde 1994, em relação à gênese da obesidade, a leptina, que é um peptídeo sintetizado principalmente pelo tecido adiposo, desempenhando importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, gerando um aumento na utilização de energia e diminuindo a ingestão alimentar.Os estudos demonstraram que alguns indivíduos obesos apresentam hiperleptinemia, e a ação da leptina mostrou-se ineficaz, ou seja, os obesos não sentem a sensação de saciedade e parecem estar sempre em estado de jejum. Este quadro fisiológico se caracteriza como resistência à leptina, que já é considerado um fator predisponente ao surgimento da obesidade. Segundo a literatura consultada tratamentos-testes com administração de leptina exógena em indivíduos obesos com resistência, não provocaram nenhuma alteração no peso corporal desses indivíduos. Desta forma conclui-se que, torna-se importante a indicação do tratamento nutricional, sendo a educação alimentar um fator indispensável na prevenção e controle da obesidade.

Fonte: TCC de Ellen R. (LEPTINA: UMA COMPREENSÃO DA SUA AÇÃO NA GÊNESE DA OBESIDADE)

Emagreça com Saúde!

Já ouviu falar em caloria negativa? As comidas desse grupo exigem que o corpo queime mais calorias do que as que elas mesmas fornecem. E o esforço para digeri-las é tremendo, o que faz o metabolismo trabalhar dobrado. Isso significa que, no final das contas, o valor calórico consumido será nulo - daí o termo

Esse grupo valoroso é uma mão na roda para quem quer (ou precisa) emagrecer. É bem verdade que ainda não existem evidências científicas que comprovem essa ação exterminadora de quilos extras. Porém, algumas pesquisas clínicas vêm demonstrando que uma dieta com esses ingredientes auxilia, sim, na perda de peso, garante a nutricionista Vanessa Leite, especialista em psicologia do emagrecimento, do Rio Grande do Sul.

Entram nessa categoria os alimentos hipocalóricos e ricos em fibras, que são mais difíceis de digerir. Como se não bastasse tal vantagem, essa turma é ainda carregada de antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres responsáveis por toda sorte de doenças.

Porém, apesar de supersaudáveis, não vale fazer uma dieta só com esses alimentos. O corpo precisa de energia e do equilíbrio entre carboidratos integrais, proteínas magras e gorduras do bem, afirma Vanessa. Então, encare os ingredientes com caloria negativa como facilitadores do emagrecimento e não como as estrelas únicas do cardápio.

É importante lembrar também que o metabolismo varia de pessoa para pessoa, de acordo com sexo, idade, altura, peso, genética e nível de atividade física. Há os que gastam mais do que outros no processo de mastigar, digerir, absorver, armazenar e eliminar substâncias.


FONTE:http://origin.saude.abril.com.br

DICA!

Mas afinal, quais são esses poderosos aliados do emagrecimento saudável? Conheça alguns deles:

Vegetais
Couve-flor, brócolis, aspargos, cebola, nabo, alface, salsão, pepino, chicória, repolho, espinafre, pimenta vermelha, mostarda, cenoura, abobrinha, berinjela, gengibre, mostarda, aipo e agrião.

Frutas: Mamão papaia, morango, tangerina, amora preta, limão, pêssego, goiaba, melancia, framboesa, melão, abacaxi, maçã e laranja.