sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Soluções rápidas de emagrecimento: um alerta!

A procura por dieta milagrosa também tem sido um caminho buscado por uma parcela da população. Dietas que priorizam um nutriente em detrimento de outros, dietas que restringem severamente o consumo energético, bem como os jejuns prolongados, representam também um risco para a saúde. Por não serem elaboradas com um cardápio balanceado, tais dietas, na maioria dos casos, promovem a perda de massa muscular e água, eletrólitos, minerais e perda de peso, porém de pouca gordura. Além disso, dietas muito restritas são de difícil adesão por um longo período.
Motivados pela esperança de perda de peso em pouco tempo, muitas pessoas recorrem a estes tipos de procedimentos, muitos deles veiculados pela mídia.
Essa mesma linha de pensamento tem levado ao uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer. Cabe ressaltar que no país vêm aumentando as vendas, sem prescrição médica, de moderadores de apetite, laxantes, diuréticos, hormônios, produtos manipulados. Tanto os usuários como os profissionais devem ser alertados que muitos destes medicamentos, depois de alguns meses, perdem seu efeito, fazendo com que as pessoas, na maioria das vezes voltem a engordar, podendo levar a outros efeitos prejudiciais a saúde. Além disso, esses remédios podem provocar insônia, taquicardia, aumento da pressão arterial, lesão de válvula cardíaca e até quadros psicóticos.
Segundo a OMS, a terapia medicamentosa deve ser utilizada somente em pacientes obesos de alto risco sob supervisão médica.
Ter preocupação com a saúde e com o corpo é uma atitude bastante saudável. No entanto buscar metas inatingíveis pode gerar grande frustração. É importante lembrar que, na perspectiva da promoção da saúde, as diferenças precisam ser respeitadas e as comparações, evitadas. Não faça dietas absurdas, pois você pode ter varias complicações futuras.

Fonte: Ministério da Sáude: Caderno de atenção básica- n. 12.

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