domingo, 27 de fevereiro de 2011

Glúten, faz mal? A dieta sem glúten emagrece?

O glúten é um complexo proteico encontrado em diversos alimentos como pães, cereais, massas, achocolatados, certos queijos, molhos, maioneses, embutidos, congelados, carnes à milanesa, sorvetes, algumas bebidas alcoólicas, leites aromatizados, patês enlatados e por aí vai.
Ultimamente o glúten tem sido visto como um vilão para quem deseja eliminar peso. A nova sensação do momento para conquistar um corpo mais magro e ter mais disposição é a dieta sem glúten, que "promete" eliminar os quilos extras excluindo da alimentação todo alimento que contenha glúten em sua composição.
No Brasil e em outros países, a grande acusação contra o glúten é ele ser de difícil digestão e se transformar em uma espécie de “cola” no intestino, causando males à saúde de qualquer pessoa. Alguns afirmam que o glúten provoca doenças como obesidade, depressão, danos nas articulações, enxaqueca, intoxicação e irritabilidade. Mas não é bem por aí, pesquisas cientificas mostram que o único motivo que pode levar a pessoa a excluir o glúten de sua alimentação é ser portador da Doença Celíaca e pessoas com alguma intolerância específica ao glúten. Somente para os celíacos o glúten pode ser considerado um vilão, pois essas pessoas tem hipersensibilidade e quando consumido, interfere no intestino delgado.
Em relação que o glúten se transforma em cola no intestino, quando este é ingerido na proporção correta sua digestão ocorre normalmente, apenas quando se consome em grande quantidade e na ausência de fibras e de líquidos, o intestino pode ser congestionado.
Na verdade, como o glúten está presente na maioria dos alimentos e está amplamente consumido na forma de produtos de panificação e junto de outros ingredientes (cremes, patês, sanduíches) um teor representativo de energia pode ser consumido, excluindo-os da sua dieta, como consequência, acabará consumindo menos calorias e poderá eliminar peso. Então essa redução de peso não se deve a restrição do glúten e sim a exclusão de diversos alimentos da sua alimentação.
É obrigatório por lei, desde 1992 que nas embalagens dos alimentos informe aos consumidores a presença do glúten, apenas para prevenir seu consumo por pessoas com a doença celíaca.
Mas se você não tem doença celíaca e o seu objetivo é somente eliminar peso, não há motivo para excluir o glúten da sua alimentação. Basta se alimentar de forma saudável, balanceada, fracionada, variada, praticar atividade física regularmente e consultar sempre um nutricionista.
                    

Entenda mais sobre o glúten: O Glúten não é um produto artificial, ele é uma composição das proteínas gliadina e glutenina que se encontram nas sementes de trigo, aveia, cevada, centeio e triticale. A gliadina é a proteína que não é digerida no intestino dos celíacos e por isso é atacada pelo sistema imunológico deles.
A inflamação que o glúten causa na mucosa intestinal dos celíacos diminui a capacidade de o intestino absorver os nutrientes necessários, o que pode levar a deficiência de cálcio, ferro e outros nutrientes. É importante o diagnóstico precoce!

Fonte: Vida e Saúde, n 7, 2010.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Gordura no fígado? Saiba mais sobre Esteatose Hepática!

Nosso fígado possui normalmente pequenas quantidades de gordura, porém, quando esta ultrapassa 10% do peso hepático, estamos diante de um quadro de esteatose. Ela é dividida em dois tipos: a esteatose hepática alcoólica, causada pelo excessivo consumo de álcool, e a esteatose hepática não-alcoólica.
Uma esteatose hepática leve normalmente não causa sintomas ou complicações. Porém, quanto maior e mais prolongado for o acúmulo de gordura, maiores os riscos de lesão hepática. Quando há gordura em excesso e por muito tempo, as células do fígados podem sofrer danos, ficando inflamadas. Este quadro é chamado de esteato-hepatite ou hepatite gordurosa. Se não tratado, pode evoluir para cirrose.
 Algumas doenças estão claramente ligadas a este fato. Podemos citar:
Obesidade (Mais de 70% dos pacientes com esteatose são obesos, quanto maior o sobrepeso, maior o risco), Diabetes Mellitus, colesterol elevado, drogas  e desnutrição.Não é preciso ter alguma das condições citadas acima para se ter esteatose hepática. Pessoas magras, saudáveis e com baixa ingestão de álcool também podem tê-la, apesar deste fato ser menos comum. A esteatose é mais comum no sexo feminino.

A esteatose hepática não causa sintomas e a própria esteato-hepatite também costuma ser assintomática em fases iniciais. Normalmente o diagnóstico é feito acidentalmente através de ultrassonografias ou tomografias computadorizadas solicitadas por outros motivos.

A fase de esteatose pode ser reversível apenas com alterações dos hábitos de vida.
A perda de peso é uma importante medida, porém, deve-se limitar ao máximo de 1,5 kg por semana para se evitar piora do quadro. A prática regular de atividade física também ajuda muito, pois diminui o colesterol e aumenta o efeito da insulina. Na dieta,
- O consumo de alimentos ricos em gordura deve ser evitado, principalmente gordura saturada e trans.
-  Substitua o leite integral e queijos amarelos por leite desnatado e queijos magros, como: cottage, ricota.
-  Evite consumir doces muito elaborados e gordurosos, como: sonho, bolos com cobertura.
-  Não consuma carnes gordas como picanha, costela. Prefira os cortes magros (filé mignon, alcatra) e as carnes brancas como frango e peixe e consuma-os grelhados, cozidos ou assados. E sempre retire a pele do frango.
- Consuma diariamente frutas, verduras e legumes. Por serem excelente fonte de fibras, esses alimentos podem diminuir a absorção de gorduras.
- Dê preferência a pães, massas e cereais integrais.
O mais indicado quando se descobre a presença de gordura no fígado é consultar uma nutricionista de forma presencial, ela poderá elaborar um plano alimentar individualizado, de acordo com as suas necessidades.


Fonte: MD Saúde

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Anvisa adia decisão sobre remédios para emagrecer

Depois de longa discussão na audiência pública realizada ontem, que durou cerca de quatro horas, a Anvisa adiou a decisão sobre os remédios para emagrecer.
Pressionada por médicos e farmacêuticos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recuou e adiou a decisão sobre a proibição da venda de medicamentos usados para emagrecimento no Brasil. Diante do bombardeio que a proposta sofreu nesta quarta-feira (23), durante audiência pública, a Anvisa já não fala mais em um prazo para bater martelo sobre o assunto. Antes da reunião, a informação era de que uma resolução sobre tema seria publicada ainda no início de março.
"Não há prazo para definição", admitiu nesta quarta o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. "Vamos discutir o assunto até que todas as dúvidas sejam esclarecidas". Depois de mais de cinco horas de audiência, a representante da Anvisa Maria Eugênia Cury sinalizou a possibilidade de novas rodadas de discussão. "Talvez essa não seja a última", afirmou.
Integrante da Cateme, o médico da Universidade de São Paulo Anthony Wong, defendeu a retirada das drogas. "As informações sobre riscos são incontestáveis. Tanto é que medicamentos estão proibidos na Europa e Ásia", disse. Nos Estados Unidos, apenas anfepramona mantém registro.
Uma nota técnica da área de Farmacovigilância e da Gerência de Medicamentos da Anvisa concluiu ainda que a sibutramina não seria muito eficaz na redução e manutenção do peso a longo prazo. Alguns estudos indicam  que 20% das pessoas não respondem ao remédio.
Com o embate, a audiência terminou sem parecer.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Emagrecer sem remédios. Anvisa quer banir remédios para emagrecer.

Anvisa aperta o cerco contra os inibidores de apetite e decide propor o cancelamento não só da sibutramina, mas também de mais três medicamentos.

Brasileiros que precisam - ou acham que precisam - EMAGRECER e que  recorrem a medicamentos que ajudam a acelerar a perda de peso, podem passar a ter mais um obstáculo. Após tornar a venda de sibutramina mais rigorosa em março do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai propor, em audiência pública na próxima semana, o cancelamento do registro no país do inibidor de apetite e de outros três remédios usados para emagrecimento chamados anorexígenos anfetamínicos: anfepramona, femproporex e mazindol. Estudo realizado pelo órgão apontou que os benefícios oferecidos pelos medicamentos são pequenos se comparados aos riscos dos efeitos colaterais que podem causar, como arritmias cardíacas e aumento da pressão arterial e pulmonar.

"No momento, estamos convencidos, do ponto de vista técnico e científico, de que a melhor decisão é retirar do mercado esses produtos por problemas de segurança", explica Maria Eugênia Cury, chefe do Núcleo de Investigação em Vigilância Sanitária da Anvisa.

"Eles devem ser reservados para aqueles casos que não respondem aos processos normais, que devem começar sempre por mudanças na alimentação, aumento de atividade física. É possível usar o medicamento para controle de apetite se isso não for bem-sucedido", explica Meirelles. De acordo com o presidente da Sbem, os efeitos colaterais devem ser observados pelos médicos antes da emissão da receita: "É claro que, se o paciente já tem um problema cardíaco ou é hipertenso, ele não tem indicação para o uso. Nesses casos é um erro".

A Anvisa passou a exigir que, para comprar a sibutramina, fosse apresentada a receita azul, usada para controle especial, no lugar da receita branca, de controle simples. A tarja do medicamento deixou de ser vermelha e passou a ser preta.

O uso de medicamentos para emagrecer não livra os pacientes do efeito sanfona se não houver, como indicado pelo médico Ricardo Meirelles. Uma série de mudanças de hábitos deve existir, sendo as principais; reeducação alimetar e prática de exercícos físicos.

Fonte: CFN

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

13 dicas para melhorar a alimentação!

1.Hidrate-se regularmente ao longo do dia: utilize água, sucos naturais, água de coco.

2. Consuma mais hortaliças e frutas; varie as cores sempre!

3. O intervalo entre as refeições deve ser de 3 a 4 horas.

4. Troque o açúcar branco pelo mascavo ou utilize o melado. Mesmo assim evite excessos ou seja, aproveite o sabor natural dos alimentos.

5. Utilize oleaginosas diariamente: 1 castanha do Pará, 2 metades de nozes, 2 amêndoas, pistaches, avelãs.

6. Consuma uma fruta cítrica (laranja, tangerina, abacaxi, kiwi) após o almoço e o jantar.

7. Varie as leguminosas: use feijão de várias cores, lentilha, grão de bico.

8. Troque a sobremesa por frutas secas: banana passa, damasco, ameixa seca.

9. Prefira alimentos integrais: pães, arroz, macarrão, farinha de trigo.

10. Aumente o consumo de cereais, grãos e sementes: aveia, gérmen de trigo, semente de abóbora, gergelim
.
11. Não deixe faltar linhaça, azeite e suco de uva roxa no seu cardápio diário.

12.  Inclua a soja na sua alimentação; utilize o extrato (o popular leite de soja), enriquecido com cálcio e prepare iogurte de soja, vitaminas, tofu. Com a proteína texturizada você pode fazer bolinhos, almôndegas, bifinhos;

13. Acompanhe seu peso e faça avaliações periódicas da sua alimentação.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Inclua Cottage na sua dieta! Fonte de cálcio e pouca gordura.

O cottage está cada vez mais na lista de indicações dos nutricionistas. Com poucas calorias e gorduras, ele pode ser um grande amigo do seu regime. Além disso, a famosa proteína whey protein, encontrada em abundância nesse queijo, contém o aminoácido BCAA, que é de fácil absorção e ajuda a reduzir gordura e evitar a perda muscular. Quem está com colesterol alto deve evitar o leite integral e os queijos amarelos, pois eles são ricos em gordura saturada.

Pesquisas recentes revelaram que uma dieta pobre em cálcio pode aumentar a tendência ao ganho de peso, daí a importância de incluir na dieta o leite e seus derivados que são ricos nesse mineral. Além de contribuir  para um bom desenvolvimento da flora prebiótica no intestino, que é responsável pela saúde intestinal, absorção de nutrientes e pela eficiência imunológica.

O cottage tem uma baixa quantidade de gorduras saturadas (gorduras relacionadas com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares). Assim, ele é uma excelente opção para a saúde, além de colaborar no controle do peso. 

O cottage é um queijo versátil e pode ser utilizado em várias preparações como tortas, recheios de sanduíche, de lasanha, panquecas e molhos.

Dica  de receita: Creme de abóbora com queijo cottage

Receitas de Creme de abóbora com queijo cottage

Ingredientes

400 g de abóbora madura em cubos
1 cebola média picada
1 colher (sopa) de azeite extravirgem
1 colher (sopa) de amido de milho (maisena)
1/2 copo (100 ml) de leite desnatado
4 colheres (sopa) de queijo cottage
1 colher (sobremesa) de parmesão light ralado
1 pimenta-dedo-de-moça (opcional)
80 g de peito de peru light em cubinhos
Salsa picadinha e sal a gosto.

Modo de Preparo:
Cozinhe a abóbora com 1/2 litro de água e sal até ficar macia. Retire alguns pedaços da abóbora cozida e reserve. Refogue a cebola em um pouquinho de água. Junte à cebola, a abóbora e a água do cozimento e cozinhe mais um pouco.
Em seguida, bata no liquidificador e depois coloque a sopa novamente no fogo. Junte a pimenta, a maisena dissolvida no leite e mexa até ferver. Retire do fogo, junte o cottage, os pedaços de abóbora, o peito de peru.
Por último, coloque o parmesão e a salsa, e regue com o azeite.

Fonte: Dieta e saúde.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Anvisa alerta celíacos sobre alimentos com problemas de rotulagem



Portadores da doença celíaca devem estar atentos a temperos e caldos da marca Sazón. É que a empresa Ajinomoto do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. verificou problemas na declaração “Não contém glúten”, em embalagem externa, e na declaração “Contém glúten”, na embalagem interna, de alguns lotes desses alimentos.

A empresa já está realizando, com acompanhamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Departamento de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, o recolhimento voluntário dos lotes com problemas de rotulagem que ainda estão no mercado. Em casos de reações adversas decorrentes do consumo desses alimentos, os celíacos devem suspender o uso e procurar orientação médica.

Doença Celíaca
Doença Celíaca é uma intolerância permanente ao glúten. Geralmente, a doença se desenvolve nos primeiros anos de vida, manifestando-se com quadro de diarréia crônica, vômitos, irritabilidade, falta de apetite, perda de peso, anemia, déficit de crescimento e distensão abdominal. 
O tratamento consiste basicamente numa dieta isenta de glúten.  Desde 2003, os alimentos industrializados comercializados no Brasil devem, obrigatoriamente, declarar a presença ou ausência desse nutriente na rotulagem.
Fonte: ANVISA http://portal.anvisa.gov.br